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A Transformação Digital das Micro e Pequenas Empresas no Brasil está baixa. Pesquisa aponta que 66% estão nos estágios iniciais.

O estudo realizado em 2021 mediu o grau de implementação de 25 boas práticas digitais e do uso de tecnologias habilitadoras para a transformação digital das micro e pequenas empresas. Quase 40% das MPEs afirmam que a principal dificuldade para essa transformação digital é a falta de recursos financeiros para investir. É preciso imprimir velocidade para melhorar esse processo.

 

Neste artigo postado no Blog da Agência Digital Interativ, a matéria mostra como a Transformação Digital das Micro e Pequenas Empresas no Brasil está baixa. Pesquisa aponta que 66% estão nos estágios iniciais.

 

A pesquisa foi realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mostrou que 18% das empresas são analógicas, e 48% são emergentes.
Os números impressionam porque dois terços ou seja 66% das micro e pequenas empresas brasileiras estão em estágio inicial da transformação digital. Entre as MPEs, 18% são analógicas e 48%, emergentes. Cerca de 30% das MPEs estão na fase intermediária e apenas 3% são consideradas líderes digitais, a pesquisa chamada de Mapa de Digitalização das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras, mediu o grau de implementação de 25 boas práticas digitais e do uso de tecnologias habilitadoras.

Entre as empresas participantes do levantamento 1.176 são do setor de serviços, 804 do comércio e 537 da indústria totalizando 2.572 empresas nacionais. O mapa mostrou que a maturidade digital das MPEs é de 40,77 pontos, em uma escala que varia de 0 a 100, sendo 0 nada digital e 100 totalmente digital.
Inovar mais rápido e colaborativamente foi a dimensão com maior pontuação média (47,72 pontos), apontando como as empresas estão abertas ao risco e a inovação para mudar produtos, serviços e modelos de negócio.

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As empresas também mostraram menor maturidade quando o assunto é estabelecer novas bases de competição, com média de 35,02 pontos. Esse ponto de vista serve de exemplo para a capacidade das empresas de se reposicionarem e competirem em mercados que não haviam sido descobertos antes. O setor de serviços apresentou os melhores resultados em relação a transformação digital das micro e pequenas empresas, com pontuação média de 43,73, enquanto o comércio teve a menor pontuação média: 36,75 pontos. O setor industrial registrou 40,49 pontos. O estudo também revelou que o acesso à banda larga melhorou e está presente em 68,7% das empresas. Outro número modesto foi que apenas 27,5% delas possuem um site com funcionalidades interativas, 19% coletam ou armazenam dados dos seus clientes e 25,4% usam serviços de armazenamento em nuvem.

A principal dificuldade para a transformação digital das micro e pequenas empresas é que para 40% falta recursos financeiros para investir. Para outros 25% dos empresários a falta de estratégia e desconhecimento de como construir um caminho apropriado para a empresa é a principal dificuldade a ser superada.
Mesmo com números baixos o relatório apresenta também oportunidades, pois há um grande espaço para que essas empresas adotem tecnologias digitais e desenvolvam todo seu potencial.

Assista abaixo a matéria publicada no Jornal Hoje do dia 16 de Julho de 2021.

Sobre a pesquisa: O Jornal Hoje publicou uma reportagem sobre uma pesquisa que visa conhecer melhor o grau de digitalização das micro e pequenas empresas brasileiras e ajudar a se tornarem cada vez mais digitais. Promovida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pesquisa tem o objetivo de desenvolver um programa especialmente voltado para a transformação digital dos negócios no Brasil. Ela vai apontar o grau de digitalização das empresas, além de identificar e compreender os principais desafios para a sua plena inserção no universo digital. Os resultados mostram que as micro e pequenas empresas brasileiras ainda subutilizam ferramentas digitais.

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